sexta-feira, 2 de maio de 2014

Eu vou só, eu vou só!


Anália, me complete. Não me prenda.
Não me limite, me imite.
Vem, Anália. Vem que tem.
E, se não tiver, a gente faz.
Eu estou pronto, Anália.
Se apronte também. E vem. 

Eu comecei a escrever e ficou assim. Com e sem intenção, poesitizei o que já era poesia. E talvez eu até tenha estragado. Se não o fiz, confundi. Eu só queria mostrar como a música, com todas suas metáforas, me faz pensar. Fui lá e metaforizei, também, meu pensamento. É, eu não me aguento.  Mas era mais ou menos assim:

Faça o que quiser.  Desde que seja por você e não por Anália. Se ela for contigo, ótimo. Se ela não for, lamente (por ela, coitada). 


Ah, a música é Maracangalha, de Dorival Caymmi: