terça-feira, 24 de agosto de 2010

[...],ou não!


    Ainda que sejam vaidades quaisquer, há algo que te faça refletir, que te faça querer ser melhor e que , talvez, te faça querer crescer
Não há muito a pensar, não há muito a analisar. O fato é que construímos uma barreira entre nossa capacidade de realizar e nosso ânimo. Fingimos ser perfeitos, quando somos insatisfeitos com nós mesmos e fingimos ser fáceis de ser entendidos, quando nem nós mesmos nos entendemos.
Insistimos em acreditar que não somos amados e exigimos cada vez mais atenção com a intenção de tornar-nos o astro a qual todos esses pequenos planetas estão predestinados a orbitar…
    Somos as nossas vítimas, estamos perdidos nesse vácuo. Enganamo-nos com facilidade e tornamo-nos incapazes de enxergar as armadilhas que tramamos contra o nosso próprio ego.
    No momento, não precisamos ser amados, precisamos amar. Precisamos amar para não acabar com esta corrente recíproca de sentimentos. Ao contrário do que pensamos, não somos o centro do universo, nem o fim do túnel. Somos simplesmente peças fundamentais, assim como todas as outras.
     Chega de perder tempo em busca de nós mesmos, vamos procurar algo ou alguém que não seja tão primitivo e que tenha capacidade de nos mostrar o que somos ou quem somos de forma espontânea. Não precisamos definir quem somos, as nossas ações devem dizer isto por nós… Perceber, receber e devolver o carinho recebido, mesmo que de forma tímida, é fascinante.
     Há um ponto de equilíbrio entre a ‘teoria’ a ‘prática’.
    Teoricamente, amamos e somos amados infinitamente. As palavras não têm o mais o efeito que deveriam ter. Elas dizem o que é conveniente, independentemente se expressam verdade. Elas iludem com facilidade e machucam sem dó. No entanto, o amor praticado coloca-nos a par da verdade mostrando-nos, em pequenas ações, o valor que temos, afinal ‘são nas pequenas coisas que percebemos o quão somos importantes, porque as grandes tornam-se obrigações’.
      Não se ama para ser legal. Não se ama para ser agradável. Se ama pela simplicidade, pelos bons momentos, pelas alegrias compartilhadas, pela confiança, pela fidelidade, por prazer mútuo. Se realmente existe amor, deve ser praticado, não dito.
 - Temos que ser coerentes com o que dizemos. Temos que praticar o que pregamos. Temos que ser o que realmente somos…

Eu acredito na capacidade de interpretar ações como declarações e na capacidade de retribuí-las.

Há uma dor que me faz trocar noite de sono por madrugada de choro. Hoje não tenho vergonha de chorar. O choro faz tornar mais verdadeiro e sincero o que sinto.
Estou tentando voltar a orbitar. Só preciso devolver meu amor pra uns e receber minha parte de outros.

 
      Caso não sirva como algo reflexivo, que sirva como um desabafo.

                                                  Oi depressivo, quer teclar?                                       
        - Não!